quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quando eu soltar a minha voz

Muita coisa em mente. Muita frase mal formada, sem fim. Puxo um assunto na esperanaça de poder desabafar.  O assunto não passa de um 'oi'. Perdido e sem continuidade. Fico apenas na esperança de que sua sensibilidade perceba meu desespero. Mas, não, ela não percebe. E sem achar um começo para esse turbilhão de pensamentos, de ideias pela metadde, esse turbilhão de sentimentos. Muitos sentimentos acumulados. E presos! Eles me sufocam. Sinto que aos poucos eles estão me tirando a vida. Se por um lado eu sofro por estar onde estou, por outro sonho e imagino onde gostaria de estar. Sinto meu coração morrendo aos poucos ainda com esperança. Tendo e duvidando dessa esperança. Parece que vou renascer quando isso acabar. E como se fosse isso: um renascimento. Mas renascer é tão profundo... Será que vai ser tão assim? Será que vou mesmo renascer, ou serão apenas pequenas mudanças afogadas em sonhos? E é assim que estou. Sofrendo por isso, sonhando com aquilo e preocupada com tudo. Sendo atropelada pela rotina sem muita força para ser eu mesma. Ou mesmo lembrar quem sou . Não quero me perder de mim e não saber voltar. Quero achar um lugar onde eu possa ser eu, boba, criança, com alma (e só alma) de artista.

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